Permitam-me que vos fale na 1ª pessoa e não em nome do meu Partido ou da lista que encabeçava. As reacções à votação do Bloco de Esquerda e ao nosso revés eleitoral já foram feitas. A análise das suas causas e os ensinamentos e tirar, seguirão dentro de momentos.A análise do que nos faltou fazer, enquanto Lista e equipa, também será feita
Aqui, e antes de dar por encerrado este espaço (seguramente que outros espaços de intervenção local, surgirão), umas palavras em meu nome pessoal:
Quando fui eleita, em 2005, para a AF da Pena, nunca tinha tido qualquer trabalho autárquico. Tudo era novo. Não me entusiasmava por aí além, resquícios de anos de militância noutras paragens e com outras prioridades, e confesso que me perguntava amiúde "onde raio é que me fui meter" e "isto serve para quê, alguém me diz?'.
Foram quatro anos intensos. Agitados, mas, sobretudo, muito gratificantes. Sentirei a falta.
Para além da preocupação com quem vai ficar no leme da minha Freguesia, sinto-me triste por sentir que interrompo um caminho...que não fui capaz de evitar que o Bloco interrompesse um caminho.
Os votos pertencem aos eleitores, não me canso de repetir. Disse-o na última AF, a que não se chegou a realizar, por inteira e exclusiva responsabilidade de todos os vencedores da noite de ontem, que em democracia se ganha e se perde...O Bloco perdeu e eu, como seu representante na Freguesia, também perdi.
Ficam-me duas certezas, que me servem, não de consolo, mas de estímulo: tenho a certza que em todos os que que conviveram comigo durante estes anos, "matei" o cliché que o Bloco é sempre opisição por ser oposição, que somos sectários, arrogantes, irrealistas, que não queremos resolver problemas nem apresentar soluções mas, apenas, fazer oposição. Ontem ouvi-o de todas as forças políticas e apesar das divergências e de, em parte dos casos, estarmos, claramente, e ter estado sempre, claramente, durante quatro anos, do "outro lado da barricada", soube-me bem ouvi-lo porque me dá a satsifação do "dever cumprido" e a certeza que é possível dar a volta à derrota de ontem.
E fica-me a certeza que não vou desistir do trabalho autárquico por não ter sido eleita para a AF. Daqui a quatro anos...é já daqui a quatro anos, a gente volta!! Se o que aprendi me servir de alguma coisa, nos servir a todos de alguma coisa, daqui a quatro anos, a gente volta à AF...da Freguesia, dos seus problemas, dos seus anseios não volto, porque não vou nunca sair. Nem permitir que o Bloco saia.
Quem me conhece na Pena sabe que pode contar comigo....como, tenho a certeza, sabe que pode contar com o Bloco de Esquerda.
Aqui, e antes de dar por encerrado este espaço (seguramente que outros espaços de intervenção local, surgirão), umas palavras em meu nome pessoal:
Quando fui eleita, em 2005, para a AF da Pena, nunca tinha tido qualquer trabalho autárquico. Tudo era novo. Não me entusiasmava por aí além, resquícios de anos de militância noutras paragens e com outras prioridades, e confesso que me perguntava amiúde "onde raio é que me fui meter" e "isto serve para quê, alguém me diz?'.
Foram quatro anos intensos. Agitados, mas, sobretudo, muito gratificantes. Sentirei a falta.
Para além da preocupação com quem vai ficar no leme da minha Freguesia, sinto-me triste por sentir que interrompo um caminho...que não fui capaz de evitar que o Bloco interrompesse um caminho.
Os votos pertencem aos eleitores, não me canso de repetir. Disse-o na última AF, a que não se chegou a realizar, por inteira e exclusiva responsabilidade de todos os vencedores da noite de ontem, que em democracia se ganha e se perde...O Bloco perdeu e eu, como seu representante na Freguesia, também perdi.
Ficam-me duas certezas, que me servem, não de consolo, mas de estímulo: tenho a certza que em todos os que que conviveram comigo durante estes anos, "matei" o cliché que o Bloco é sempre opisição por ser oposição, que somos sectários, arrogantes, irrealistas, que não queremos resolver problemas nem apresentar soluções mas, apenas, fazer oposição. Ontem ouvi-o de todas as forças políticas e apesar das divergências e de, em parte dos casos, estarmos, claramente, e ter estado sempre, claramente, durante quatro anos, do "outro lado da barricada", soube-me bem ouvi-lo porque me dá a satsifação do "dever cumprido" e a certeza que é possível dar a volta à derrota de ontem.
E fica-me a certeza que não vou desistir do trabalho autárquico por não ter sido eleita para a AF. Daqui a quatro anos...é já daqui a quatro anos, a gente volta!! Se o que aprendi me servir de alguma coisa, nos servir a todos de alguma coisa, daqui a quatro anos, a gente volta à AF...da Freguesia, dos seus problemas, dos seus anseios não volto, porque não vou nunca sair. Nem permitir que o Bloco saia.
Quem me conhece na Pena sabe que pode contar comigo....como, tenho a certeza, sabe que pode contar com o Bloco de Esquerda.
Isabel, gostei da tua reflexão e sei que, apesar da não eleição, vais continuar ligada e com vontade, cada vez maior, de voltar.
ResponderEliminarUltrapassemos as barreiras e certamente alteraremos o mapa eleitoral, mas temos que ser nós, com o nosso esforço, sempre renovado e aberto às mudanças, que observamos.